Chuva e escuma
Hoje acordei com o som da chuva caindo no meu telhado, levantei, fui ao banheiro e sai. Gosto da chuva, mas me atrasa chegar ao trabalho em dia de semana, infelizmente acordei com o pé esquerdo. Demoro cerca de trinta minutos no máximo para chegar ao meu serviço, mas hoje levei cinquenta. Peguei a Marginal Tietê sentido Castelo Branco e a primeira coisa que me deparo é uma enorme quantidade de espuma no meio da rodovia. Quatro carros batidos. No momento fiquei pasmo, não basta à chuva tem que ter escuma também?!
Cheguei à empresa com vinte minutos de atraso, maldita escuma. Passei o dia pensando naquilo, queria ver se havia algo nos noticiários, mas nem no horário de almoço tive tempo. Voltando para casa já não tinha nada de espuma na Marginal e pude ir sem transito para casa, sem tumultuo.
Entrei em casa, jantei rapidamente, pois estava na hora do jornal, a primeira noticia que anunciaram foi o que me atrasou de manhã, disseram que o motivo da invasão dessa espuma no Tietê foi causado pelas indústrias Almed de detergentes que teve uma falha no manuseamento hidráulico e veio a estourar no meio do processo de descarte dos resíduos. Pronto, toda minha curiosidade havia passado.
Eu estava deitado na minha cama e fiz a seguinte reflexão: Hoje foi uma indústria de detergente. Ok. E amanhã qualquer outra empresa pode manusear de forma errada uma substancia prejudicial à saúde e a natureza, será que devo confiar totalmente nessas indústrias em seus processos de fabricação e descarte?
- Darlynton Queiroz
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