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Mostrando postagens de julho, 2015

Resenha: Starters

    Callie   Woodland é uma adolescente de dezesseis anos,  órfã, que mora em prédios abandonados com seu irmão Tyler e seu amigo Michael.  A Guerra dos Esporos matou todos os jovens de vinte a sessenta anos, deixando apenas as crianças e os idosos no mundo. Os idosos podem viver até duzentos anos devido os avanços da medicina e da tecnologia e são chamados de Enders. Os adolescentes são proibidos de trabalhar pois estariam tirando os empregos pertencentes aos Enders e são chamados de Starters.      O irmão de Callie tem apenas sete anos e está doente. Eles não têm nenhum avô para cuidá-los, então eles fogem para não serem pegos pelos inspetores, que os levarão à instituições de Starters onde são tratados em condições subumanas. Devido à essa situação, Tyler adoece cada vez mais.       Para conseguir dinheiro e salvar seu irmão, Callie decide ir a uma empresa chamada Prime Destinations, onde os corpos dos Starters são alug...

O insulto começa quando o respeito acaba

     Cresci em um lar onde o respeito era sempre pregado. Saber respeitar, é saber viver. Portanto vivi o que aprendi. Entendi que o respeito é uma forma de demonstrar amor, compaixão, solidariedade. Todos sabem o que se "deve" fazer para ser uma pessoa respeitosa, um desses "deveres" é não impor a sua opinião somente por defini-la como a certa. Expor e argumentar, sim. Impor e insultar, não.      Cada um tem sua opinião. Talvez coincida com a de outro alguém, mas cada um pensa, portanto cada um tem sua opinião. E mesmo que as opiniões dos outros fossem diferentes das minhas, nunca julguei, sempre respeitei. No entanto, quando as opiniões eram diferentes, eu expunha a minha. Foi quando eu entendi que nem todos tem o dom de ouvir e respeitar.      A verdade é que a maneira como eu vivo, é extremamente diferente da maioria das pessoas no mundo. E as pessoas podem até dizer que respeitam, mas quando se trata de falar sobre minhas opiniões, ...

Para sempre "eu"

     Para sempre Alice ("Still Alice" no título original) é um filme extremamente emocionante que narra a história de Alice, uma renomada professora de linguística da universidade de Columbia, que ao descobrir um Alzheimer precoce precisa se adaptar à sua nova situação de vida, aprendendo a lutar dia após dia.      Enquanto a doença ficava cada vez mais forte na vida de Alice e era cada vez mais difícil de cuidá-la, seu marido dizia "temos que nos lembrar que ela ainda é a mesma Alice", o que me fez refletir no título. Através do título entendemos o significado do filme; mostrar que mesmo com a doença, Alice continuaria sendo a mesma Alice amada por seus filhos e seu marido. Só entendi esse significado, quando no final, o título apareceu em letras garrafais. Enxugando as lágrimas, pensei "se fosse comigo, de quem as pessoas iriam se lembrar?".      Talvez seja por este motivo que eu me emocionei tanto; eu me coloquei no lugar de Ali...

A mentira de todos os dias

     Pelo menos uma vez por semana, na menor das hipóteses, cumprimentamos alguém. Geralmente começamos com um simples "oi", e então perguntamos "tudo bem?". Dificilmente vamos ouvir um "não" de resposta e se ouvirmos, levamos um choque e talvez até nos arrependemos de termos perguntado como a pessoa estava. Isso é porque quando cumprimentamos alguém, não estamos esperando uma resposta honesta, apenas perguntamos "como você está?" por educação.      Tenho pensado muito nisso nesses últimos dias. Comentei sobre um episódio, em que a pessoa que eu cumprimentei decidiu contar que não estava bem e o porquê de não estar bem, com os meus amigos. Enquanto eu contava, estava rindo. Assim que terminei de contar, comecei a pensar que aquilo que eu tinha acabado de fazer não era nem um pouco ético, muito menos humano.      Somos acostumados a dizer "tudo bem", mesmo que não seja verdade, pois pelo contexto, é uma pergunta retórica. Agora, qua...