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Mostrando postagens de outubro, 2015

Afaste o "cale-se"

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     Era uma vez uma menina que tinha que andar de ônibus. Trocou de roupa, penteou o cabelo, escovou os dentes e saiu de casa. O dia estava quente e o ônibus demorou a passar. Minutos depois, ele passou. Como não estava lotado, a menina pôde se sentar e ler um livro até que ela chegasse ao local que pegaria mais um ônibus.      No segundo ônibus não tinha lugar para se sentar. A menina teve que ficar em pé, se segurando nas barras para não cair. A cada ponto, a quantidade de passageiros aumentava, cada vez mais pessoas se apertavam.      Em um certo ponto, entrou um homem qualquer. Ele ficou em pé ao lado da garota. Conforme o ônibus andava, ele se aproximava cada vez mais dela. Se sentindo pressionada, a menina se espremia cada vez mais para que o homem tivesse espaço suficiente para não encostá-la.      O esforço dela foi em vão. Não tinha mais espaço para mudar de lugar, ela mal conseguia respirar por se apertar tent...

Resenha: Cidades de Papel

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     Quentin Jacobsen é um adolescente do último ano do ensino médio, que ama seguir uma rotina e que está apaixonado por sua vizinha, seu milagre, Margo Roth Spiegelman. Margo é uma garota independente e popular na escola que se descobre traída por seu namorado e amigos.      Em uma noite normal para Quentin, Margo invade seu quarto e o convoca a uma missão pelas ruas da vizinhança. E é claro que Quentin aceita a intimidação embora isso fuja de sua rotina. Durante a noite, Margo se vinga de todos os seus traidores com a ajuda de Quentin, que sempre fora seu vizinho, porém nunca seu amigo. Durante a noite Margo fala para Quentin o quanto está cansada dessa vida monótona, são cidades de papel, pessoas de papel.      A aventura acaba pela madrugada e no dia seguinte Margo desaparece. Ela já tinha desaparecido antes, mas ainda assim era preocupante pois estava perto da formatura e não seria prudente desaparecer justo nessa época ...

Passarinho

Eu sou um pássaro livre Que tem medo de voar Vivi tanto tempo preso E agora só sei andar Enquanto tomo coragem Escolho o roteiro Dos lugares que irei na viagem Onde serei forasteiro Mas tenho que ser cuidadoso Para encobrir meus rastros Pois meu dono é ardiloso E sabe tudo que eu faço Tento cantar sozinho Mas aqui não canto mais Descobrirei o caminho Onde cantarei em paz Lá serei livre Mas livre não só de falar Livre no sentido de livre Onde enfim poderei voar